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Inscrições para programa de aceleração da Visa chegam à reta final

Investimento em cada uma das cinco startups selecionadas pelo Track será de R$ 265 mil

Hoje aproveito o espaço cedido pelo Startse para falar diretamente com as startups fintechs interessadas no programa de aceleração Track, realizado pela Visa em parceria com a GSVLabs e Kyvo no Brasil. Faltando apenas uma semana para o encerramento das inscrições, já podemos afirmar sem margem de erro de que se trata do principal programa de aceleração de fintechs existente no país. Não só pelo tamanho do investimento que será feito em cada uma das cinco startups selecionadas, de R$ 235 mil, mas pelas condições oferecidas pelo Track e a oportunidade de ter a experiência com investidores e todo o cenário empreendedor do Vale do Silício. Listo abaixo as principais características.

1 – Sem equity

O Track dispensa contrapartida de equity para as empresas aceleradas. Ou seja, para receber o incentivo e participar do programa, o empreendedor não tem de dar uma participação acionária da empresa em troca.

2 – Parcerias com a Visa

As fintechs participantes do Track terão a oportunidade de conhecer a fundo a operação da Visa no Brasil e, com isso, abrir uma série de oportunidades de trabalhos em conjunto com a empresa e todo o mercado financeiros do país. Vários executivos da empresa irão lhe apoiar na aceleração do seu negócio. Também serão potenciais parceiros dos principais fornecedores e clientes da Visa (bancos, adquirentes, facilitadoras de pagamentos, processadoras e todo o comércio varejista). É uma grande oportunidade de alavancar seu negócio com a maior bandeira de cartões do mundo!

3 – Foco no cliente

Ao mesmo tempo em que terá acesso a mentores do Brasil e Estados Unidos para preparar a empresa para uma fase de crescimento acelerado, a startup selecionada receberá consultoria da Kyvo para aprimorar a interface do serviço oferecido aos clientes. Assim, com um trabalho focado no design de serviços, o Track proporciona também condições para as fintechs terem sucesso também com o público consumidor, ao contrário de outros programas que priorizam apenas os potenciais investidores.

4 – Intercâmbio no Vale do Silício

Do período de três meses de aceleração, o Track prevê um mês de experiência no centro de inovação da GSVLabs nos Estados Unidos, um espaço de mais de 7 mil metros quadrados e que abriga mais de 150 startups do mundo inteiro. Como muitas startups já estão em estágio avançado, a presença de todo o time no Vale do Silício é opcional. Mas, claro, não deixa de ser uma grande oportunidade de networking e busca de novos investimentos. Se o CEO ou o COO não podem sair da operação, mandar um Business Developer da Startup é uma grande oportunidade de networking e busca de novos investimentos.

5 –Seleção de mentores

As fintechs selecionadas pelo Track terão acesso a um time de 170 mentores de grandes empresas americanas, e outros tantos grandes nomes brasileiros. Entre eles, Tallis Gomes, fundador do Easy Taxi, Tito Gusmão, do Warren, Erico Fileno, da Visa, Pedro Englert, do Startse e Romeo Busarello, da Tecnisa. Para efeito de comparação, o Endeavor, principal fomentador de empreendedorismo no Brasil, conta com cerca de 70 mentores.

6 – Área exclusiva em SP

A capital paulista é onde as startups do Track receberão a maior parte das mentorias e trabalhos de desenvolvimento de suas ideias durante os cinco meses de aceleração e incubação do programa no Brasil. O co-working Plug, em Pinheiros, já tem 20 posições de trabalho só para os participantes do Track. Além dele, as fintechs participarão de atividades no Innovation Studio da Visa, também em São Paulo.

Se você se interessou pelo Track, faça a sua inscrição por este site.  O prazo final é dia 31 de março. Não é sempre que uma oportunidade dessas aparece. 😉

Artigo publicado no portal Startse.