R$ 1 bilhão em investimentos e cerca de 120 startups fintechs alavancadas nos últimos anos. Isoladamente, parecem números expressivos. Talvez até fossem se estivéssemos falando de dois ou três fundos de venture capital interessados no setor. Acontece que os números acima referidos, publicados na última edição do Radar Fintechlab 2016, tratam do universo das fintechs no Brasil, um dos mercados com grande potencial de crescimento na atualidade.
Ok, o assunto é relativamente novo e não se pode ignorar iniciativas como o Oi Warren e o Nubank, duas das principais vedetes do empreendedorismo nacional. Mas vale refletir sobre o desenvolvimento do tema fintech mundo afora. Uma pesquisa da KPMG mostra que no ano passado investimentos de US$ 7 bilhões (dólares!) foram feitos em fintechs só na Ásia. Nos Estados Unidos, outros US$ 12 bilhões. Dito isso, e também para evitar o discurso típico de quem enxerga sempre o copo meio vazio, questiono parceiros de negócios e amigos: que baita oportunidade, não?
O Brasil reúne características muito favoráveis ao desenvolvimento das fintechs. Mais de 30% da população não é bancarizada, o uso do smartphone está disseminado e nossos serviços bancários, apesar de trabalharem com tecnologia de ponta, ainda podem facilitar muito a vida do cliente. De olho neste potencial é que, segundo o Radar Fintechlab, 244 startups (este é o total de startups fintechs mapeado no Brasil) estão focadas em empreender na área. Um número razoável, concordo, mas bem distante do que deveria ser.
Em parceria com a Visa e a GSVlabs, do Vale do Silício, nós da Kyvo estamos selecionando cinco fintechs para o programa Track de aceleração. Estamos atentos a empreendedores interessados em meios de pagamento, seguros, bancos, entre outros. O programa terá etapas no Brasil e no Vale do Silício, sempre com mentores de ponta, como o fundador do Easy Taxi, Tallis Gomes, ou Tito Gusmão, criador do Warren. Queremos os melhores! Afinal, com milhões de potenciais consumidores só esperando o melhor serviço para atendê-los, não dá para ser diferente.
Artigo publicado no portal Startse.